Afluentes da barragem Piracuruca sofrem com estiagem

Ainda nem chegou os meses de setembro, outubro e novembro e alguns afluentes e lagoas da Barragem de Piracuruca já começam a sentir os efeitos da seca. Neste ano as chuvas não foram suficiente e abundantes para que o fluxo de água do grande lago da barragem atingisse seu nível máximo, a vazão no sangradouro. Vemos nas fotos um dos afluentes do lago, o riacho dos Podarcos que nesta época deveria constituir fluxo de água no local.

Fotos: Márcio Gomes

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Conseqüências do tempo seco

Umidade do ar em nível alarmante deixa a pele ressecada e provoca doenças cutâneas.

Sem chuvas nesta época do ano, a cidade de Piracuruca  sofre com o tempo seco. Este é o cenário enfrentado não apenas no município, mas em grande parte das regiões Nordeste, Sudeste e Centro-Oeste. A cidade de Piracuruca registrou índice de umidade relativa do ar na casa de 15%, próximo do que se verifica no deserto do Saara e bem abaixo dos 60% que a OMS (Organização Mundial da Saúde) considera adequado.

Como o Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia) não prevê a ocorrência de chuvas para os próximos dias, o tempo deve ficar ainda mais seco, ampliando os riscos para a saúde. A pele, maior e mais exposto órgão do corpo humano, é bastante prejudicada com os efeitos do inverno, exigindo cuidados redobrados. Crianças e idosos são os mais prejudicados pela baixa umidade, por isso é necessário atenção especial a esses dois grupos. O cuidado essencial, nesse caso, é incentivar a ingestão de muita água, sucos naturais e água de coco.Também é importante manter a higiene doméstica, evitando o acúmulo de poeira, que desencadeia problemas alérgicos. Dormir em local arejado e umedecido pode contribuir para uma noite de sono tranquila. Os ambientes podem ser umidificados com toalhas molhadas, reservatórios de água e até umidificadores. Recomenda-se, ainda, o uso de soro fisiológico para manter a lubrificação dos olhos.

Fonte técnica: estadao.com.br

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